COMO TUDO COMEÇOU...

Nome: Rui Manuel Gandâncio Veloso

Data de Nascimento: 30 de Julho de 1957

Origem: Lisboa, Portugal

Géneros: Rock 'n' Roll | Blues

Instrumentos: Vocais, Guitarra, Piano e Harmónica

Período em Actividade: 1980 até à actualidade

Projectos Paralelos: Cabeças no Ar, Companheiros de Aventura

 

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1957 - Nasce em Lisboa. Aos três anos de idade muda-se com a família para o Porto.
 
1963 - Com seis anos inicia-se na harmónica.
 
1972 - Com quinze anos, influenciado pelos blues e por nomes como Eric Clapton, Bob Dylan e B.B. King, começa a tocar guitarra.
Forma a sua primeira banda – “Magara Blues Band” – com Mano Zé no baixo e Manfred Minneman no piano. Actuam aos fins-de-semana em bares e casa de amigos. Canta em inglês.
 
1976 - Conhece Carlos Tê, de quem se tornará grande amigo. Rui Veloso encontra aquele que viria a ser o autor das letras da maior parte das suas composições e o seu grande parceiro de trabalho ao longo dos anos.
 
1979 - A sua mãe envia duas cassetes com músicas de Rui Veloso e letras de Carlos Tê, em inglês, para a editora Valentim de Carvalho, que as acolhe com grande entusiasmo. Desafiam-no a cantar em português.
Rui Veloso vem a Lisboa com dois inéditos “Bucólica” e “Chico Fininho”, este último com música e letra de Carlos Tê. A reacção é de tal forma entusiasta que em Novembro assina contrato com esta editora.
 
1980 - Em Abril entra em estúdio, acompanhado pela “Banda Sonora” - Zé Nabo no baixo e Ramon Galarza na bateria. Em Julho desse ano edita “Ar de Rock”, o seu álbum de estreia. E que estreia! “Ar de Rock” é um verdadeiro estrondo no meio musical português. Temas como “Chico Fininho”, “Rapariguinha  do Shopping”,  
“Sei de um Camponesa”, “Bairro do Oriente”, “Afurada” ou “Saiu para a Rua” tornam-se verdadeiros hinos. 
O êxito é tal que “o pai do  rock português”, como viria a ser apelidado, ajuda abrir o caminho, junto do público,
dos media e das editoras, para uma nova geração de músicos.
 
O êxito do álbum de estreia, leva-o a participar nos concertos de nomes famosos como Steve Harley e Police. No concerto dos Police, Rui Veloso actua  com a Banda Sonora na primeira parte perante um Estádio do Restelo com lotação esgotada. É recebido pelo público com um calor que, nessa altura, só os estrangeiros tinham nos concertos rock em Portugal. Era o resultado do tremendo êxito d’ “Ar de Rock”!
 
Um êxito e reconhecimento que lhe valem os dois primeiros prémios da sua carreira: um Sete de Ouro na categoria “Revelação do Ano” e outro pelo “Melhor Álbum do Ano”. 
 
1981 - Edita o single “Um Café e um Bagaço”. Compõe “Rock dos Bons Malandros” para a adaptação cinematográfica da Crónica dos Bons Malandros.
 
1982 - Ano marcante na sua vida, devido ao nascimento sua primeira filha, Joana. Edita o tão aguardado segundo álbum: “Fora de Moda”. Um disco que inclui êxitos como “Balada da Fiandeira”, “Sayago Blues” e “A gente não lê”. A Banda Sonora sofre mudanças – Mano Zé é o novo baixista e António Pinho Vargas entra para as teclas. Mudanças que se viriam a repetir nos anos/discos seguintes.
 
1983 - Tempo para um novo álbum de originais. “Guardador de Margens” é apresentado ao vivo em Junho e editado em Novembro. É a consagração da dupla Rui Veloso / Carlos Tê. Novo disco de Ouro na sua carreira e mais um Sete de Ouro pelo “Melhor Álbum do Ano”.
 
1984 - Participa no mítico Festival Cascais Jazz.
 
1986 - Depois de um intervalo de três anos chega o quarto disco de originais. Esteve para chamar-se “Os Bês pelos Vês”, mas acabou por ser só “Rui Veloso”. A recepção do público não podia ser melhor: galardão de prata à saída para um disco que inclui títulos como “O Negro do Rádio de Pilhas”, “Cavaleiro Andante”, “Porto Côvo” e “Porto Sentido”. Novo álbum, novo Sete de Ouro na categoria de “Melhor Álbum do Ano”.
 
1987 - Chega o ano dos grandes espectáculos ao vivo. Rui Veloso leva o álbum homónimo – que entretanto atingira o Disco de Platina – aos palcos dos Coliseus de Lisboa e Porto. Mais um prémio: ganha o Sete de Ouro pelo “Melhor Espectáculo ao Vivo”.
 
1988 - Rui Veloso edita o álbum “Ao Vivo” gravado no Coliseu do Porto. A cidade do Porto oferece-lhe a Medalha de Mérito da Cidade – Grau Prata. Realiza a sua primeira grande digressão: uma sequência de 61 espectáculos! O sucesso da digressão leva-o a receber dois Setes de Ouro: nas categorias “Melhor Espectáculo ao Vivo “ e “Melhor Tournée 1988”.
 
1989 - Rui Veloso dedica-se afincadamente à pré-produção do duplo-álbum “Mingos & Os Samurais”, projecto que engloba diversas correntes musicais que vão do twist aos blues, com marca pessoal da dupla Rui Veloso/ Carlos Tê.
 
1990 - Este ano traz consigo a concretização de um velho sonho: Rui Veloso toca ao vivo com B.B. King! Os concertos esgotam: dias 16 e 17 de Março no Casino do Estoril e dias 18 e 19 de Março no Coliseu do Porto. Apresenta-se pela primeira vez ao vivo no estrangeiro, em Toronto, no Canadá. 
Em Maio, mesmo antes da edição do disco, inicia em Lisboa a digressão “Mingos & os Samurais”, esgotando o Campo Pequeno.
 
No início de Agosto chega, finalmente, às lojas o duploálbum “Mingos & os Samurais”. Atinge o galardão de platina no dia de edição. Mais: “Mingos & os Samurais” alcançou, em pouco mais de quatro meses, Sete Discos de Platina! Um feito que nenhum artista/ banda conseguiu repetir. Mas não é tudo: ao todo, “Mingos & os Samurais” esteve 24 semanas no 1º lugar do top de vendas. Em Outubro, já com o estrondoso êxito do novo disco apresenta-se ao vivo em Lisboa e no Porto. Realiza seis concertos completamente esgotados nos Coliseus de Lisboa e Porto.
Em Dezembro, actua para 12.000 pessoas no Pavilhão do Dramático, em Cascais, feito nunca antes alcançado por qualquer artista português. Os temas “Não há Estrelas no Céu” e “A Paixão (segundo Nicolau da Viola)” são os maiores êxitos desse ano.
 
1991 - Edita o álbum “Auto da Pimenta”, galardoado Duplo Disco de Platina em Portugal. Um disco onde se destacam temas como “A Praia das Lágrimas”, “Nativa” ou “Logo que Passe a Monção”. Recebe o galardão “Best Portuguese Selling Artist” na gala “World Music Awards”, realizada em Maio em Monte Carlo.
Em Julho actua na primeira parte do concerto de Paul Simon, no Estádio José de Alvalade, onde toca para mais de 50 000 pessoas. Um concerto memorável, aclamado pela crítica. Em Novembro actua no Cirque Royal em Bruxelas, esgotando a prestigiada sala da capital belga. O álbum “Auto da Pimenta” é editado na Bélgica pela EMI local.
 
1992 - Desloca-se aos Estados Unidos onde grava com Nuno Bettencourt (Extreme) o tema “Maubere”, a favor da causa timorense. Inicia em Abril a digressão “Auto da Pimenta”, que tem o seu momento mais significativo em Sevilha, num concerto realizado durante a Expo 92 a decorrer na cidade espanhola.
 
1993 - Rui Veloso dá sobretudo concertos para a comunidade portuguesa espalhada pela Europa, com especial incidência na Suíça, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e França, onde termina a digressão com um concerto na prestigiada sala “La Cigale”, em Paris.
 
1994 - Realiza uma digressão em formato acústico com uma banda reduzida, cujo arranque acontece em Fevereiro, no Festival de Brugges, na Bélgica.
 
1995 - É o ano de preparação e produção de um novo disco de originais. “Lado Lunar” é gravado entre o estúdio de Rui Veloso em Vale de Lobos e Londres. Um novo parceiro, o baixista e percussionista Luis Jardim, destaca-se de entre as demais participações. “Lado Lunar” é editado em Novembro, atingindo de imediato o top de vendas. Destacam-se os singles “Lado Lunar” e “Benvinda Sejas Maria”. Veloso participa na compilação “Timor Livre” com dois temas: “ À sombra da tamareira” e “Maubere”.
 
1996 - Rui Veloso começa o ano em ensaios com a sua banda, a preparar o espectáculo que servirá de base à digressão “Lado Lunar”, que acontecerá no decurso do ano em Portugal e no estrangeiro. Mas antes do início da sua nova digressão, Rui Velos repete, no mês de Março, o encontro com B.B. King no
palco dos Coliseus dos Recreios, em Lisboa. A digressão tem o início em Abril com espectáculos em Lisboa e no Porto. Salas cheias e uma excelente reacção da crítica especializada marcam o arranque da nova tournée. Ainda em Abril, o disco “Lado Lunar” atinge o Disco de. Em meados de 96, Rui Veloso – a partir de Tim, Jorge Palma e Vitorino – é convidado por João Gil para gravar o disco “Rio Grande”, um conjunto de canções escritas por João Monge e pelo próprio João Gil. O disco, editado em Dezembro, é o maior êxito do ano da música portuguesa. Em poucos meses atinge a tripla platina, por vendas superiores a 120 000 unidades! Temas como “Postal dos Correios” e “A Fisga” ganham particular destaque.
 
1997 - Rui Veloso desenvolve a segunda parte da digressão “Lado Lunar” em simultâneo com a digressão do “Rio Grande”. É um ano de estrada inesquecível, que tem como pontos mais marcantes os concertos no Festival do Sudoeste, Festas das Cidade de Lisboa e Coliseu de Lisboa, no final do ano. Actua pela primeira vez no Brasil numa mini-digressão de quatro concertos nas cidades Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, onde divide o palco com a artista brasileira Leila Pinheiro. O sucesso da digressão do Rio Grande é tal que, ainda em 1997, é editado o registo dos espectáculos em disco -
“Dia de Concerto”. 1997 é ainda o ano em que Rui Veloso compõe, pela primeira vez, para uma artista estrangeira – Luz Casal. 
 
1998 - Sete álbuns de estúdio editados e 18 anos de carreira – foram estes dados que levaram a sua editora a pensar ser este o ano certo para lançar o seu primeiro best-of. Rui Veloso compromete-se a entregar duas músicas novas para juntar aos seus maiores êxitos. Passam-se os meses e as músicas novas não aparecem. É então que, no fim do mês de Agosto, Rui Veloso surpreende todos com a vontade de editar um disco novo ainda durante esse ano. Parte com Carlos Tê para Londres e começam a trabalhar com Luís Jardim que assume o papel de produtor. O disco chega às lojas no fim de Novembro e atinge o galardão de platina em menos de uma semana (mais de 40 000 unidades vendidas). Além do single “Todo o tempo do mundo”, destacam-se em “Avenidas” temas como “Jura” (finalmente gravado pelo autor – relembre-se que este tema foi gravado na década de 80 por Lara Li), “Presépio de Lata” e “Limpa-Corações”. Assume a produção de discos de outros artistas - Inocentes e Dany Silva. Realiza ao vivo alguns projectos especiais, tais como: concerto com a Orquestra Chinesa de Macau na Expo 98, concertos com Vitorino por ocasião do 10º aniversário da Fundação Oriente, concerto a solo na Expo 98 e, finalmente, o seu 3º e sempre inesquecível encontro com B. B. King, também na Expo 98. 
 
1999 - Ano de regresso à estrada para apresentar o seu mais recente trabalho discográfico “Avenidas”, acompanhado por uma nova banda. Compõe o tema “Não me mintas”, com letra de Carlos Tê, para o filme “Jaime” de António Pedro Vasconcelos. Assina a direcção musical da série de ficção da TVI,
“Todo o tempo do mundo”. Participa no álbum comemorativo dos 20 anos dos Xutos e Pontapés – “XX Anos, XX bandas” – com a gravação do tema “Negras como a noite”. Recebe dois Globos de Ouro nas categorias “Melhor Artista” e “Melhor Música”, com o single “Todo o tempo do mundo”, e recebe o Troféu Nova Gente na categoria “Melhor Música”. Nova edição do álbum “Avenidas” com a inclusão do tema “Não me mintas”, composto para a banda sonora do filme “Jaime” de António Pedro Vasconcelos.
 
2000 -  Para celebrar os 20 anos de carreira de Rui Veloso vê editado o seu primeiro best-of. “O Melhor de Rui Veloso – 20 anos depois”, editado a 7 de Dezembro, reúne num só disco a colecção impressionante de canções que Rui Veloso e Carlos Tê desenharam ao longo de 20 anos, entre as quais os temas “Um Café e um Bagaço” e “Maubere” que se encontravam apenas editados em single. A recepção não podia ser melhor: nº 1 do top, mais de 80 000 discos vendidos em menos de um mês (o que lhe valeu o galardão de Dupla Platina antes do fim desse ano). A digressão deste ano, além dos muitos concertos em Portugal, leva-o a actuar em Cabo Verde e no Brasil. Neste último país divide o palco com o músico brasileiro Lulu Santos num espectáculo de comemoração dos 500 anos da descoberta do Brasil, em Volta Redonda, com 70 000 pessoas a assistir.
O ano não podia terminar de melhor forma. Em Outubro, esgota a lotação do Pavilhão Atlântico com o espectáculo de celebração dos seus 20 anos de carreira.
 
A 1ª edição do Festival Gaia Blues atribui a Rui Veloso o Prémio Homenagem, àquele que consideram ser “o mais autêntico bluesman português”. Volta a ser nomeado nos Globos de Ouro nas categorias de “Melhor Artista” e “Melhor Canção” com o tema “Não me mintas”.
O filme “Jaime”, no qual assinou a direcção musical, ganha dois prémios no mais prestigiado Festival de Cinema Europeu – Cannes. No âmbito das comemorações dos 20 anos de carreira, grandes nomes da música portuguesa - a que se juntam os brasileiros Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho e o português Nuno Bettencourt (Extreme) - participam no disco de tributo ao seu álbum de estreia “Ar de Rock”.
Além dos 11 temas incluídos no original, este disco – baptizado “20 anos depois – Ar de Rock” - contém ainda três temas inéditos em inglês que constavam da primeira maquete de Rui Veloso a chegar à Valentim de Carvalho.
 
2001 - O álbum Ar de Rock é reeditado com o som remasterizado. “O melhor de Rui Veloso – 20 anos depois”, editado no final de 2000, entra no novo ano no 1º lugar do top de vendas.
Participa nos espectáculos “Come Together – Tributo aos Beatles”, realizados no Pavilhão Atlântico e Coliseu do Porto.
Participa no projecto “Porto Cantado” em dois espectáculos no Coliseu do Porto, integrado no Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura.
Assiste ao concerto de Eric Clapton no Pavilhão Atlântico e concretiza um dos seus sonhos: conhecer pessoalmente aquele que é para ele um ídolo há mais de 30 anos.
 
2002 - A digressão leva-o até ao Canadá em Junho onde actua em Toronto, na sala Trinity Bellwoods, e em Angola em Setembro onde actua no histório Teatro Karl Marx.
Em Dezembro Rui Veloso apresenta-se pela segunda vez na sua carreira, na sala do Grande Auditório do CCB, para dois espectáculos acústicos. A enorme procura de bilhetes duplica o número de espectáculos, passando assim para uma série de 4 concertos esgotados.
Primeiros investimentos naquele que viria a ser o seu projecto mais pessoal - o Estúdio de Vale de Lobos.
Rui Veloso juntamente com Jorge Palma, João Gil e Tim dão cara ao projecto Cabeças no Ar. Catorze canções com letra de Carlos Tê compõem o disco, no qual Rui Veloso assume os créditos de composição em quatro. As restantes são assinadas por João Gil. Cabeças no Ar, a história que Carlos Tê quis contar sobre um grupo de alunos de um qualquer liceu português é uma peça de teatro com canções. No disco encontram-se apenas algumas das canções que ilustram essa peça; seleccionadas por serem aquelas que, retiradas da estrutura narrativa da peça, mais do que sobreviverem sozinhas, ganhavam vida própria. Deste disco, editado a 25 de Novembro, destacam-se temas como “A Seita tem um Radar” e “Primeiro Beijo”.
 
2003 - O ano começa da melhor forma. Depois das quatro datas esgotadas no Centro Cultural de Belém, Rui Veloso apresenta o seu concerto acústico no Coliseu do Porto. Resultado: mais duas datas com lotação esgotada! O projecto “Cabeças no Ar”, assinado por Carlos Tê, vai para a estrada em Abril, já com o disco galardoado com a marca de platina, por mais de 40000 unidades vendidas. Rui Veloso, João Gil, Jorge Palma e Tim juntam-se de novo para uma digressão que percorre o país ao longo de 16 espectáculos, que tem o seu ponto alto nos dois grandes concertos do Coliseu do Porto e do Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Rui Veloso celebra o 10 de Junho em Paris, com um espectáculo no estádio Pierre de Coubertain, para uma audiência de 10 000 pessoas. No mês seguinte viaja para Cabo Verde para um concerto. Durante este ano, participa ainda na 1ª edição do Porto Sound. Depois do sucesso da digressão acústica realizada em 2002 e 2003, é editado em CD “O Concerto Acústico”.
Um disco duplo ao vivo onde se podem encontrar alguns das melhores canções que Rui Veloso e Carlos Tê escreveram ao longo dos anos, a que se juntam dois temas gravados no âmbito dos projectos Rio Grande e Cabeças no Ar e ainda dois inéditos: “Velhos do Jardim” e “Nunca me esqueci de ti” – o tema-single do disco. Editado a 10 de Novembro, “O Concerto Acústico” atingiu a marca de tripla platina na 1ª semana e entrou directo para o nº1 do top nacional de vendas onde se manteve durante várias semanas.
A 5 de Dezembro, “O Concerto Acústico” seria editado em DVD, o primeiro na carreira do artista. É um dos artistas a participar no disco de duetos de Sérgio Godinho, “O Irmão do Meio”, onde Sérgio Godinho revisita com o seus convidados alguns dos temas mais marcantes da sua carreira.A canção “O galo é o dono dos ovos” revela-se surpreendente na interpretação de Rui Veloso e Sérgio Godinho. Ainda durante este ano, compõe com os “Bent”, banda britânica, no seu estúdio de Vale de Lobos, onde passa parte do seu tempo livre a compor.
 
2004 - Actua na 1ª edição do Festival Rock in Rio Lisboa. A sua actuação conhece dois momentos distintos: abertura do Festival ao lado do artista brasileiro Gilberto Gil - um momento mágico em que interpretam em dueto o tema “Imagine” - e a apresentação do espectáculo com a sua banda interpretando temas como “ Todo o tempo do mundo” e “ Nunca me esqueci de ti”. 52 mil pessoas assistem. Neste ano destaque ainda para a sua actuação nos Açores, onde encerra o 1º ciclo de Concertos Íntimos que decorreram no Auditório Municipal de Angra do Heroísmo. É nomeado pelos Globos de Ouro para melhor intérprete individual e melhor canção com o tema “Nunca me esqueci de ti”. É galardoado com o prémio para melhor intérprete individual.
 
2005 - Em 2005 Rui Veloso comemora 25 anos de carreira. Os números são impressionantes: 25 discos de platina, mais de 1 milhão de discos vendidos. O ano terá o seu ponto alto nos concertos a realizar no dia 12 de Novembro no Pavilhão Atlântico em Lisboa, e nos dias 19 e 20 de Novembro no Coliseu do Porto. O artista brasileiro Zé Ricardo convida-o para um espectáculo no Optimus Open Air. Sete anos depois de “Avenidas”, Rui Veloso regressa com um novo disco de originais - “A Espuma das Canções”. Editado no fim de Novembro, tem duas edições simultâneas: uma edição normal com os 15 temas novos e uma edição especial limitada com 2 temas bónus e um DVDextra com filme da gravação do disco, galeria de fotos e vídeo clip. Temas como “Canção de Alterne” e “Não queiras saber de mim” compõem este disco, editado no em que Rui Veloso comemora os seus 25 anos de carreira.
Funda a sua editora – Maria Records. A festa de apresentação é realizada no Teatro da Luz, em Lisboa. Jorge Vadio e Azeitonas são os primeiros projectos a serem lançados pela sua editora.
 
2006 - Inicia o ano com dois concertos no Casino de Vilamoura. A tournée arranca em Abril, no Centro Cultural Olga Cadaval. Ainda neste mês junta-se à Ala dos Namorados para um concerto Banif Solidário. Em Junho volta a estar presente no Palco Mundo. É a segunda vez que participa no Rock in Rio Lisboa. Toca para cerca de 40 000 pessoas. Em Setembro é convidado pela Fundação Luso Brasileira para a Gala Anual desta, e junto com Vanessa da Mata faz um dueto.
O ano termina em festa: 3 concertos a que deram o nome de “Os Vês pelos Bês” encerram o ano e a celebração dos seus 25 Anos de carreira. A fadista Mariza, a cantora espanhola Luz Casal e os Rio Grande são alguns dos convidados nestes grandes espectáculos. Em Fevereiro recebe do Presidente da República a condecoração da Ordem do Infante D. Henrique, recebendo o título de Comendador. Fecha o ano com o lançamento da sua primeira biografia oficial.
 
2007 - Rui Veloso faz parte de um cartaz de luxo, que sobe ao Palco do Pavilhão Atlântico, para o concerto VISÃO, que reúne o melhor do rock português.
Assinala presença no concerto de aniversário do BCA no Coliseu Micaelense ao lado de Katia Guerreiro. Em Novembro é um dos convidados de Mariza no seu espectáculo de consagração, que teve lugar no Pavilhão Atlântico. O ano encerra com o lançamento do seu primeiro songbook, que reúne 27 êxitos da carreira do “pai do rock português”.
 
2008 - É distinguido pela Academia Francesa de Artes, Ciência e Letras pelo seu contributo às Artes e Cultura. Rui Veloso musica letra para o disco de Luz Casal. Um disco em que participam ainda nomes como Eric Clapton e Paul McCartney. O tema “Intervalo”, com a participação especial de RuiVeloso, é o primeiro single do disco de estreia dos Per7ume, uma banda portuguesa recém formada, e que vê a sua música catapultada para os tops nacionais.
Ainda em 2008 João Gil convida Rui Veloso a participarno seu último disco, dando voz ao tema “Jardim de volta”.
 
2009 - A convite de Cristina Branco participa no seu disco “Kronos”, com o tema “ Eléctrico amarelo” em mais uma parceria com Carlos Tê. São Miguel, mais precisamente o Teatro Micaelense recebe Rui Veloso para os “Concertos Intímos”. Rui forma um trio para esse espectáculo acústico, queesgota a Sala.
 
Em Junho é um dos convidados do evento a favor da APCL que teve lugar no Pavilhão Atlântico. No dia 10 de Junho Portimão recebe o mega evento das “7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo” no qual Rui Veloso actua em dueto com o artista Tito Paris. Tim convida Rui a interpretar o tema “ Voar”, que será o single de apresentação do álbum “ Companheiros de Aventura “ a editar em 2010, no registo a solo do cantor dos Xutos e Pontapés. Também a convite da fadista Cristina Branco participa no seu disco “ Kronos” com o tema “ Eléctrico amarelo” em mais uma parceria com Carlos Tê. Termina um grande ano de trabalho que pelo meio pôs à prova a sua saúde, situação da qual sai mais forte e cumprindo toda a agenda de concertos marcada.
 
2010 - Em Janeiro Rui Veloso é convidado para produzir o concerto do Centenário da República, que teve lugar no Coliseu do Porto. Em palco Rui decide juntar 3 grandes nomes: Pedro Abrunhosa, Rui Reininho e Sérgio Godinho. Juntos protagonizam um espectáculo que se revelaria um êxito, com momentos muito especiais. Ainda em Janeiro Rui esgota 2 dias sucessivos na sala da Casa das Artes, em Famalicão. Depois da sua participação no disco a solo “ Tim e os Companheiros de Aventura”, Tim convida-o para alguns concertos que se realizariam ao longo do ano. Em Maio inicia a digressão que somaria mais de 40 concertos. Sobe ao palco do Rock in Rio num concerto em parceria com os brasileiros Maria Rita e Tony Garrido. Os concertos sucedem-se e com eles o desejo de celebrar os 30 anos de carreira de forma mais especial. Em Novembro Rui Veloso recebe o Prémio Carreira nos “Prémios Os Ernestos”, pelos seus 30 anos de carreira, organizado pela Rádio RFM.
 
No mesmo mês em que é reeditado o seu álbum mais vendido de sempre - “ Mingos & Os Samurais” - , Rui convida a banda original do disco e digressão de 1990 - “ Os Optimistas” - para o acompanhar num espectáculo único. Muito trabalho e ensaios depois, eis que chegaram os dias dos Coliseus, com as 4 datas completamente esgotadas. A primeira parte desses espectáculos seria inteiramente dedicada aos Mingos & Os Samurais. No Porto Rui Veloso chama a si os convidados João Só, Mendes, Tozé ( Perfume), Rui Reininho e Pedro Abrunhosa. Já em Lisboa subiriam ao palco, na 2ª parte do espectáculo, nomes como Tito Paris, Dany Silva, Tim, João Gil e Mariza.
Em Dezembro Rui Veloso é homenageado pelo Espaço Memória do Teatro Experimental de Cascais. O artista recebeu das mãos dos pais de Carlos Paião o Prémio homónimo. O Prémio atribuído pretende homenagear “ os seus 30 anos de actividade” como referiu João Vasco, mas também “o seu exemplo como cidadão”.